Na época de Cícero, o alfabeto latino se compunha de 21 letras:
A B C D E F G H I K L M N O P Q R S T V X.
Os latinos não conheciam os sons correspondentes a nosso v (vida) e a nosso j (já).
Para o u vogal (português: duro) e para o u consoante (português: uai) usavam as mesmas letras, maiúscula V, minúscula u: Vrbs, urbs.- Venus, uenio.
Da mesma forma para o i vogal e para o i consoante (português: Iaiá), maiúscula I, minúscula i: Italia, ita. Iuno, iacio.
Desde o século XVI, nos dicionários e nos livros escolares, o u consoante é notado V ou v: Venus, venio,e o i consoante é notado J ou j: Juno, jacio.Se a leitura por isso ficou facilitada, a verdadeira prnúncia está dissimulada. As edições eruditas têm renunciado ao emprego de v e de j.
O y (Y) e o z (Z) foram introduzidos no fim do século I a.C. para transcrever palavras gregas; foram colocadas após X na ordem alfabética.
Nas abreviaturas dos prenomes, o C continua a notar o som G ( como havia feito até o século III a.C., antes da introdução do G): C = Gaius; Cn. = Gnaeus.
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